terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Reforma ortográfica - Software gratuito



Corretor 'Vero' já reconhece as regras da reforma ortográfica

O verificador ortográfico Vero, parte do pacote de aplicativos gratuitos BR Office, está adaptado à reforma ortográfica que entrou em vigor no Brasil a partir de 1º de janeiro deste ano.

Palavras como "jiboia", "feiura" e "micro-ondas" já são reconhecidas como corretas pelo software, cujo download pode ser feito no site oficial do projeto.

O programa gratuito se antecipa, dessa forma, à Microsoft e ao Google, que afirmaram que a adaptação à reforma acontecerá no prazo estipulado pelo governo, sem dar mais detalhes sobre o processo. O decreto da reforma afirma que as adaptações podem acontecer até 2012.

O Vero também pode ser integrado ao navegador da fundação Mozilla, o Firefox. O usuário deve visitar a página de downloads do projeto e baixar o plugin específico para o navegador. O Vero também está disponível em versões adaptadas para o português de Portugal.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Design e Direção de arte | Mídia Impressa

A CRIAÇÃO DO CARTAZ:

O que é o cartaz?
Meio de publicidade e de informação visual, impressos em papel, de um só lado, geralmente de grande formato para se tornar visível em lugares de grande freqüência de público.

Qual seu objetivo?
Divulgar idéias, acontecimentos ou vender produtos

Quais seus diferenciais e vantagens?
Seu diferencial em relação ao anúncio é que normalmente ele será afixado nos locais onde o público alvo pode definir-se pela compra ou pela ação.
Sua vantagem é que se pode abusar de formatos e quantidades de cores, quatro, cinco, seis ou até sete cores, trabalhando com cores especiais, como o dourado ou prateado
e também trabalhar com facas especiais. (Só tome cuidado com o custo de produção, tudo vai depender do seu cliente).

Os primeiros cartazes.
O primeiro material considerado cartaz é de Saint-Flour, de 1454, feito em manuscrito, sem imagens.
A arte publicitária tornou-se famosa pelo cartaz criado por Toulouse-Lautrec, publicado em 1893, já usando imagens e cores. Henri de Toulouse-Lautrec, talvez o maior artista gráfico de sua época, é lembrado por seus cartazes sobre os artistas de casas noturnas parisienses. Através dos anos seu senso de humor levou-o a desenvolver um estilo onde a distorção beira os limites da caricatura.

Algumas dicas para criação:
1. Coletar o Briefing correto, conhecendo o público alvo a que se destina o Cartaz.
2. Não deixe o título muito pequeno.
3. Não use muito texto. Lembre-se de que o público quando lê um cartaz não está sentado confortavelmente como
quando lê o anúncio. Coloque apenas as informações básicas, aquelas que não podem deixar de constar, inclusive para gerar expectativa no público alvo. Maiores detalhes poderão ser inseridos no folder ou folheto do produto ou evento.
4. Procure sintetizar todo o conteúdo da idéia na imagem e no título, dando destaque a estes elementos. Depois, faça a distribuição objetiva das outras coisas, texto, telefone/endereço, promoção, patrocínio, apoio, assinaturas.
5. Quebre regras de diagramação, mas cuidado com a legibilidade e o público alvo. Por exemplo, você pode usar o título atravessado, de cabeça para baixo e com um tipo de letra fantasia, tudo vai depender da adequação.
6. Para criar um Cartaz Promocional, não se esqueça de que se deve dar destaque ao prêmio. Explore a imagem do prêmio, deixando-a maior possível, só tome cuidado com o equilíbrio. Lembre-se que o público verá o cartaz a uma certa distância inicialmente para depois se aproximar do mesmo, caso seu interesse seja despertado. Trabalhe com imagens, fotos e textos que sejam identificados a uma certa distância. (2 metros) O cartaz ideal é aquele que pode ser entendido de imediato.
7. Desperte a vontade e o interesse do público. Atraia a atenção de quem está olhando, primeiro a imagem, mas logo em seguida a mensagem. Existem casos onde tudo funciona ao mesmo tempo.
8. Ao usar mais de uma imagem num cartaz, cuidado para não perder o ponto de atração.
9. Se a verba destinada a produção do cartaz for pequena, e você não puder abusar das cores, trabalhe com retícula, para se conseguir variações da mesma cor e dar a impressão que usou mais do que uma cor. No caso de não poder usar facas especiais, crie cartazes horizontais, quadrados, compridos, que não precisam de faca.
10. Como em outras mídias, você pode criar cartazes all-type (só texto, sem imagem) e cartazes “teaser”.

MARKETING DIRETO

O Marketing Direto faz parte da sua vida, como o próprio nome diz, o produto vai diretamente a você. Todos os dias, folhetos, catálogos, mala-diretas chegam em sua casa e entram pela porta da frente sem pedir licença.
Isto acontece porque existem empresas especializadas em comercializar mailing (relação de pessoas, consumidores ou prospects organizados por faixa de idade, profissão, renda, hobbies, etc) Além disto, as próprias editoras hoje em dia também comercializam mailing de seus assinantes. Obviamente, que as empresas também já possuem um banco de clientes catalogados, para os quais estão enviando mala-diretas com freqüência. É possível atingir qualquer grupo de pessoas por mala-direta.
No Brasil, apesar de pesquisas afirmarem que as pessoas não se sintam incomodadas com este tipo de correspondência, o número de pessoas que não se quer se dão ao trabalho de abrir uma correspondência destas é de aproximadamente de 85 ou 95%. Dos 5% que lêem, o retorno de compras é, na média, de 0,5%. Ainda assim, o número de empresas que divulgam seu produto ou serviço através de mala-direta vem aumentando.
O custo de produção e postagem, se comparado a outras mídias, significa muito pouco. Quando o trabalho é bem feito, o resultado acaba aparecendo e a porcentagem de retorno acaba aparecendo.
Uma mala-direta pode ser um folheto, um catálogo, um brinde, uma carta ou um kit com todas estas coisas.
Atualmente, podemos conceituar como Marketing Direto o envio de Correspondências por endereço eletrônico (e-mail), que vem crescendo extraordinariamente.
Não se pode esquecer que para criar uma mala-direta, exatamente como no anúncio, você jamais deve esquecer qual o público alvo que está atingindo.


MUITO IMPORTANTE:
Como você vai utilizar os serviços do Correio para enviar sua Mala-direta, deve se precaver e consultar seu Escritório Central quanto a aprovação do layout criado, existem algumas normas pré-determinadas pelo Correio que devem ser seguidas para que o material seja realmente enviado. Você pode fazer uma criação maravilhosa, com formato especial e não ser aprovada pelos Correios.
Outro fato importante do qual você deve se lembrar é que a sua criação será manipulada por alguém na Agência de Correio e depois pelo entregador, portanto um trabalho muito delicado se não for protegido provavelmente chegará para o destinatário danificado.

A CRIAÇÃO DO CATÁLOGO:


O que é o catálogo?
Lista de nomes, títulos ou objetos, geralmente, em ordem alfabética, apresentada sob a forma de livro,
folheto, etc. Álbum dos produtos ou serviços oferecidos por uma empresa. Mostruário.
No catálogo, são apresentados produtos como uma nova coleção de roupas, uma série especial de um determinado carro, um lançamento de uma sandália ou sapato, shampoos, perfumes, produtos de beleza dos mais variados e tantos outros.

Qual seu objetivo?
Despertar o interesse do consumidor e fazê-lo ir até a loja ou entrar em contato com a empresa para adquirir o necessário.

Quais seus diferenciais e vantagens?
Em relação ao folheto que é mais promocional e destinado ao varejo, a linguagem gráfica do Catálogo pode ser mais ousada. Num catálogo, o importante é criar o clima, o sonho, o benefício de comprar o produto. Normalmente, o público alvo do Catálogo tem maior poder aquisitivo do que o do Folheto.

Algumas dicas para criação:
1. Coletar o Briefing correto, conhecendo o público alvo a que se destina o Catálogo.
2. Ousar na criação, na diagramação de textos, fotografias, ilustrações, cores, no formato do catálogo.
Lembre-se: você tem que transportar o futuro consumidor para o universo tão sonhado do produto.
Fotos: podem ser artísticas, com ângulos inusitados, porque você não precisa mostrar os detalhes do produto, misturar foto colorida com pb, usar tons, você tem liberdade para criar.
Ilustrações: elas podem acompanhar as fotos, sobrepô-las, interferir nestas.
Diagramação de textos: como você não tem necessidade de divulgar preços nem muitos detalhes sobre o produto, trabalhe com um alinhamento de textos coerente com o público alvo, ouse, abuse das grandes entrelinhas, dos alinhamentos assimétricos e escalonados.
Cores: as cores por si só criam um clima próprio, este deverá ser encaixar com o produto e o público alvo.
Quais as cores do seu produto? Este produto está sendo divulgado em determinada época específica? (Estações do ano ou Calendário Promocional) O fabricante possui uma marca com padrão de cor?
Não se esqueça: todas as cores tem um significado particular e se dispostas em conjunto, seu contraste
pode provocar outras sensações.
Formato do Catálogo: em Design, um formato diferente enriquece qualquer trabalho, a forma de abrir o catálogo, a maneira de ler. Qual o consumidor que vai resistir a folhear um Catálogo com uma capa criativa com formato diferenciado? É só abri-lo que o consumidor será trasportado para o universo mágico do produto. Internamente, você pode também trabalhar com dobras e cortes diferentes.
3. É muito bom ter liberdade para criar, ousar, mas infelizmente temos que lembrar do nosso cliente e
das limitações que podemos sofrer pela verba destinada a este trabalho. Não se esqueça de definir bem isto no Briefing.

A CRIAÇÃO DO FOLHETO:


O que é o folheto?
Publicação não periódica, com número limitado de páginas (mínimo 5, máximo 48, excluídas as capas)
Pode não ter dobras, ter uma dobra, duas ou mais.
A estrela do folheto é o produto, trata-se de venda direta, que acontece pela objetividade e informação.
Nele, normalmente exploramos os preços. O sonho e a vontade de realização que um produto oferece são tratados em segundo plano.

Qual seu objetivo?
Gerar no consumidor interesse pelo produto pela objetividade e informação presentes no Folheto, levando-o assim a compra.

Quais seus diferenciais e vantagens?
Em relação ao catálogo, sua linguagem é mais agressiva e direta. Seu público é de classe mais baixa que o catálogo, e normalmente sabe que pode gastar uma determinada quantia e se couber no orçamento, compra, porque não tem muito tempo, precisa de agilidade.
A grande dificuldade ao criar um folheto é ser frio o bastante para conseguir que ele seja agradável, bonito e ao mesmo tempo conservador, sendo a simplicidade o quesito mais importante. Não adianta , por exemplo, para mostrar um blazer usar uma foto maravilhosa, se o consumidor não puder ver e contar quantos botões ele tem.

Algumas dicas para criação:
1. Coletar o Briefing correto, conhecendo o público alvo a que se destina o Catálogo.
2. Todas as páginas do folheto devem ser criadas para que a visibilidade aconteça rápida e facilmente.
Produto, benefício e preço têm que estar dispostos de forma a serem vistos antes de qualquer coisa.
3. Apresente o preço de maneira legível, se for uma oferta incomparável, pode destacá-lo tanto quanto o produto. Mesmo se for oferta, é preciso constar o preço normal, em corpo menor.
4. Mostre todas as opções de cores ou modelos do produto.
5. Qualquer produto vende mais se for fotografado sendo usado por uma modelo.
6. Não fotografe o modelo olhando para fora da página, isto significa 30% a menos de chance do produto vender, porque o consumidor pode interpretar como falta de interesse.
7. É importante sempre mostrar o produto em seu tamanho original. Se não tiver nenhum modelo usando ou demonstrando, apele para um objeto junto ao produto fotografado, isso ajuda a determinar qual é o seu tamanho real. Mas fotografe sempre o produto em primeiro plano.
8. Produtos exibidos nas páginas da direita vendem mais que os da esquerda. Se estiverem no canto
superior direito, podem vender mais ainda.
9. Todas as páginas devem conter mensagens e informações detalhadas sobre o produto. Caso seja o
lançamento de um novo produto, seja o mais didático possível, podendo usar fotos passo a passo.
10. Se o produto for de limpeza, valorize mais o benefício que o preço. Mulheres compram mais por vaidade do que os homens. Se um detergente com preço elevado prometer limpar mais e não afetar as mãos, é este que a mulher compra.
11. Use códigos para identificar o produto e facilitar o pedido. Esse tipo de informação é bom estar junto ao produto enunciado.
12. Tenha mecanismos definidos para as compras: dê telefones, endereços de revendedores, endereços de internet e possibilite a compra via correio.
13. Use sempre revisão de texto, você está apresentando preços dos seus produtos.

A CRIAÇÃO DA MALA-DIRETA:


O que é a mala-direta?
Mensagem publicitária ou de Marketing Direto, enviada por correio ou por portadores. Forma de mídia seletiva, dirigida, mais personalizada, inclui geralmente cupom resposta para avaliar sua penetração.

Qual seu objetivo?
Gerar no consumidor interesse pelo produto pela objetividade e informação, levando-o assim a compra.

Quais seus diferenciais e vantagens?
A mala-direta propriamente dita, difere do catálogo e folheto pelo número menor de páginas. O formato padrão usado é 21X30cm, com duas dobras e papel de gramatura pequena. A verba destinada a ela normalmente é pequena. O grande desafio do criador, portanto é fazer um material que desperte o interesse do público alvo, contando normalmente com poucos recursos financeiros

Algumas dicas para criação:

1. Coletar o Briefing correto, conhecendo o público alvo a que se destina a Mala-direta.
2. Lance mão de tudo o que você achar possível para atrair a atenção. Formatos, papéis diferenciados, brindes. Qualquer coisa que você imaginar que seria difícil ir para o lixo será bem vinda. Como já foi dito, infelizmente, existe a limitação de verba do cliente.
3. Use uma imagem que possa traduzir a idéia, mas que seja inovadora, curiosa.
4. Valorize o título usando uma tipologia de fácil leitura. Modismos, às vezes podem ser prejudiciais.
5. Tente fugir do formato padrão 21X30cm. Se não for possível, mude a posição das dobras. Brinque com o papel em branco, como se estivesse fazendo dobraduras. Depois de encontrada a forma de apresentação, crie.
6. Não polua com informações demais. A regra vale sempre, e para tudo.
Use um papel brilhante, de preferência com verniz, que valoriza as imagens impressas. Se você usar verniz com reserva apenas nas imagens o resultado é ótimo, mas o trabalho fica mais caro.
Nunca use uma imagem negativa se não estiver dentro do contexto do trabalho. Quando se olha uma imagem bonita, o bem estar é maior.
7. Recursos como tipologia manuscrita em uma determinada informação podem criar mais aproximação com quem está vendo.
8. O conteúdo principal, a promessa básica, precisa estar evidente, fácil de ser localizada. Pode-se usar outra cor, sublinhar, colocar em negrito, usar um splash. Mesmo que o consumidor não leia a mala inteira, precisa bater os olhos e saber do que se trata. Bons Redatores resolvem isto usando subtítulos, bons Diretores de Arte valorizam estes subtítulos.
9. Se tiver preço ou promoção, explore. Use de tal forma que possa ser valorizado sem que o consumidor precise procurar.
10. Sempre em evidência o telefone ou e-mail. Não esconda. Também não abuse, afinal você está vendendo o produto não o telefone.